Abaixo reproduzimos parte da coluna Ponto Final, do jornal Folha da Manhã, publicada nesta sexta-feira, 4 de abril. E tome merda no ventilador. É o Telhado de Vidro se espalhando pelos quatro cantos. Segura, peãooooooooooo!!!!!!!!!! Se explica, agora!


"Mais sujeira

No que se refere à relação entre as empreiteiras e a administração Alexandre Mocaiber, muita sujeira ainda pode ser lançada ao ventilador, sobretudo a partir dos documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), num certo escritório, numa segunda fase da Operação Telhado de Vidro.

“Proteção”

Analógico à cobrança de proteção feita pela Máfia (que cobrava aos comerciantes a proteção do mal que ela mesmo causava), o esquema era o seguinte: uma secretária de Mocaiber avisava a uma determinada colunista qual empreiteira tinha fechado contrato com a Prefeitura. Sem passo manco, a colunista achacava o dono da empreiteira: ou pagava o suborno ou teria a idoneidade da licitação atacada na mídia.

O lucro

Tudo aquilo que pagavam aqueles que se submetiam à chantagem, era rachado entre a secretária e a colunista. Esta, que até pouco tempo atrás vivia na penúria, hoje ostenta carros novos e roupas de grife. Dizem que recebe das empreiteiras de Campos cerca de R$ 25 mil/mês. Alguns falam em até R$ 50 mil.

Meio a meio

Por isso não é tão estranho que, de coluna social inicialmente concebida para caluniar os muitos desafetos dela e do patrão, chegou a ter mais notas falando sobre obras, em municípios muito distantes daqui, do que para atacar à honra pessoal alheia. Como na divisão do achaque com a comparsa secretária, a coisa chegou a ser meio a meio.

Torcida

O problema é que a metade era contabilizada pela secretária. Como documentos foram apreendidos em seu escritório, no caso de uma nova operação da PF e do MPF, caindo uma, cai a outra. Quanto à colunista, a torcida contra rivaliza com a que o Flamengo tem a favor."