Mea Culpa

Dada a uma verborragia exacerbada, uma colunista social - que ainda vai ter muito o que explicar na Justiça - resolveu incorporar a Madre Maria E. de Kual Ku Tá. Influência, talvez, do patrão pseudo-evangélico.

Na coluna desta quinta-feira (10/4) ela discorre sobre piedade, inveja e invejoso. Cheguei às lágrimas, confesso. De tanto rir.

O que ela diz:

Sobre a inveja: "A inveja é a mais antiga cicatriz da personalidade humana. Dela nascem a mentira, a traição, a falsidade, a emboscada, a calúnia, a extorsão, a covardia, a injúria e a difamação (...)".
Tá legal. A gente finge que acredita que a pobre coitada nunca usou desses meios para atingir seus desafetos... E de extorsão, segundo divulgou seu arqui-inimigo, ela entende muito bem, sim senhor!

Sobre o invejoso: "O invejoso faz parte de uma espécie moral raquítica, mesquinha, digna de compaixão ou de desprezo. Como não tem coragem para assumir seus traumas, satisfaz-se em se tornar um ser vil (...)".
Concordamos. Tanto se aplica a ela, quanto ao seu arqui-inimigo.

Sobre a piedade: "(...) Por isso e por outros tantos motivos há que se exercer a piedade e, por um outro lado, orgulhar-se aquela pessoa, que possui um filho sensato, sem envolvimento nenhum com transgressões, responsável, amigo, companheiro, gentil, considerado verdadeiro príncipe por todos que com ele convivem e, além de tudo, trabalhador (sic) (...)" .
Filho trabalhador, cara pálida? Em que secretaria ele trabalhava? Que função exercia? Quem se lembra de tê-lo visto em seu local de trabalho? Agora, depois do recadastramento das Fundações, é que o jovem príncipe vem dando as caras lá pelas bandas do Cesec. Ah, tá! O príncipe tinha um trabalho, sim: ir até à boca do caixa e embolsar a bagatela de R$ 5 mil.

Confesso que esperava argumentos mais consistentes em defesa própria e do filho. A coluna de hoje foi praticamente um "mea culpa".