quarta-feira, 16 de abril de 2008

ISTOÉ 2002 - Os grampos e a corrupção

ISTOÉ – Garotinho diz que as fitas de grampos telefônicos que aparecem na imprensa são obra sua. É verdade?

Guilherme Freire – Tudo o que fiz foi para salvar a minha vida. Não tinha como sobreviver se não entrasse no submundo. Quando Garotinho disse que eu fiz aquelas gravações, passei a receber muitas denúncias contra ele, inclusive fitas, dos que não tinham coragem de denunciar.

ISTOÉ – O que essas fitas revelam?

Freire – Garotinho disse em entrevista a ISTOÉ que nunca corrompeu ninguém nem autorizou a corromper. São duas mentiras. Há cinco conversas a respeito disso que não foram divulgadas. Ele aparece diretamente corrompendo o fiscal da Receita e recebendo a resposta de que estava “tudo resolvido”. Ele corrompeu um consulado para trazer mercadorias do Exterior que chegavam como doação, em 1995, 1996. Esse consulado importava, repassava para ele, que entregava a um terceiro para vender. Ele só tinha o trabalho de receber o dinheiro. Eram seringas e termômetros contrabandeados. Ele fez propaganda desse material em seu programa na Rádio Tupi. Um funcionário de um consulado no Rio o procurou oferecendo o esquema. Apresentou-se como sobrinho do cônsul. (continua...)

3 comentários:

Anônimo disse...

Prezado blogger, acho melhor a chamar a campanha de "Libera Garotinho!!!" - fica mais sonoro.
Eu já aderi!! Queria ter um adesivo pra pôr no carro também, vc tem pra vender?

Anônimo disse...

Bomba: M.ª Ester Balbi foi operada ontem, 16 de abril, na Clínica Santa Maria acompanhada por sua médica do "coração" Mirza Cúri, mas nng sabe o que ela operou. Será que suas sete vidas estão chegando ao fim?

Anônimo disse...

Caro Anônimo1,

Sugestão feita, sugestão aceita. A campanha passa a se chamar Libera, Garotinho!!!.

Minha equipe de marketing já está pensando nas peças de divulgação: adesivos, outdoors, busdoors, bonés, camisas, viseiras, panfletos, faixas, cartazes, mala direta...