ISTOÉ – O que pretende fazer para resolver essa situação?
Guilherme – Quero entregar essas denúncias à Câmara. Se não puder entregar aqui, vou à Comissão de Direitos Humanos da OEA. Sei que corro risco de vida. Vou entregar as provas de tudo o que digo.
ISTOÉ – Como o sr. o conheceu?
Guilherme – Estudamos juntos na adolescência. Quando Garotinho entrou para a prefeitura, eu comecei a trabalhar com ele como empreiteiro. Sempre me beneficiei da boa vontade dele com a minha empresa em relação a pagamento. É um método que ele sempre usa: paga em dia para quem ele gosta e atrasa com os outros. Ao ser eleito, ele me disse: “Venha trabalhar comigo, eu te contrato e você vai ter obras.” A minha empreiteira se tornou a maior do norte e noroeste fluminense em quatro anos. Tínhamos faturamento mensal de US$ 500 mil e 300 funcionários. Nessa época, ele me chamava de “meu Odebrecht”. Me ligava duas ou três vezes por dia. Eu frequentava a casa dele. Você não tem idéia de quantos negócios eu intermediei para ele. Compras de empresas de comunicação, por exemplo.
ISTOÉ – Após suas primeiras acusações publicadas em ISTOÉ, Garotinho ameaçou processá-lo. Ele já fez isso?
Guilherme – Não. E se entrar com processo vai ser derrubado pelas provas que eu tenho. Ele que fique à vontade. Tudo a partir de agora vai ser respondido. Posso até ser preso, mas vou ser preso como homem. (Fim)
FIM?!!!!!!
quinta-feira, 17 de abril de 2008
ISTOÉ 2002 - "Meu Odebretch"
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Um comentário:
Alguém em casa....
Cuidado ou MST vai invadir esse espaço improdutivo, como o blog do Fábio Siqueira...?
Cadê vc meu caro, mandaram te seqüestrar...?
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